(Mário Quintana)

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sábado, 20 de junho de 2009

Doce Menina

© Walmir Lima


Hoje, dia 19 de Junho de 2009, quando o relógio marcava 1h11, nasceu minha netinha.

Todos podem imaginar a extensão da minha alegria no dia de hoje.

Mas, o que ninguém talvez pudesse imaginar é algo mais que trazia em meu peito e que me tem feito transbordar em lágrimas de felicidade.

Foi um presente extra que minha filha Angela me proporcionou.

Um acontecimento que, maravilhoso em si, traz também em seu interior algo especial, que vem coroar um sentimento que me toca no mais profundo do meu eu, no mais profundo de minhas recordações - a escolha do nome de minha netinha...


Alice


Alice é o nome de minha tia querida, que já se foi.

Minha doce tia, que me amava muito, e a quem eu amava perdidamente.

O pensamento em Tia Alice me traz de volta as mais carinhosas e fascinantes recordações de minha infância.

Ela sabia expressar abertamente seus sentimentos, nos fazendo sentir queridos e amados de forma explícita, sem reservas nem economias.

Vem dela a lembrança do perfume gostoso, do batom carmim que usava e do beijo – que hoje se diz “um selinho” - terno e meigo, carregado de amor materno. Isso, mais seu sorriso aberto e verdadeiro, seu olhar afetuoso e brilhante me fazia dela um ser todo especial. Como esquecer?

Esse beijo, cujas marcas de batom ficavam pra não deixar dúvidas, era seu costume com todos nós, crianças da família, sem distinção: Eu, seus filhos, Arthur (o Tuquinha) e Adelaide (a Dedê), e sua ‘netinha’ Fátima (a Fatí), turminha que era quase da mesma idade e a quem ela fazia questão que passasse as férias em sua casa.

Belas recordações e belas traquinagens!


Hoje, nasceu Alice...

E re-nasceu a doce Alice

No meu coração






Benvinda, Alice,

E que Deus a abençoe, netinha.





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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dia Inspirador

© Walmir Lima

Pela janela de vidro, encapsulante, o frio e a distância.

A janela da alma, pensando 'Drummond', acordou acesa e inspirou dedicar essa lira romantiquinha àqueles que ainda conseguem se enamorar.


Por que me trancas
O rosto e o riso
E assim me arrancas
Do paraíso?

Por que não queres,
Deixando o alarme
(ai, Deus: mulheres!)
Acarinhar-me?

Por que cultivas
As sem perfume
E agressivas
Flores do ciúme?

Acaso ignoras
Que te amo tanto,
Todas as horas,
Já nem sei quanto?

Visto que em suma
É todo teu,
De mais nenhuma,
O peito meu?

Anjo sem fé
Nas minhas juras,
Porque é que é
Que me angusturas?

Minh'alma chove
Frio, tristinho.
Não te comove
Este versinho?



Feliz Dia dos Namorados para você.





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