(Mário Quintana)

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terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Teimosa Esperança

© Walmir Lima
Madrid, 14 de Novembro de 1994


Os comentários da postagem anterior ('Ecos') me levaram a escrever o texto abaixo, que eu ia publicar como um comentário, mas ficou muito longo. Então, resolvi fazer um novo outro 'post'.

Acredito que só encontra um caminho melhor aquele que, antes de mais nada, tenha a humildade e o desprendimento de admitir e encarar, de forma adulta, seus problemas, e, principalmente, seus equívocos. Este é o começo da mudança, este é o começo para a correção, para encontrar o certo, o melhor... e encontrar a paz interior.

É melhor não "fazermos de conta" de que problemas não existem, de que tudo está ótimo. Isso tampouco elimina o fato de que nem tudo foi só "cor-de-rosa".

Claro que tivemos bons momentos e que devemos lembrar deles, mas penso também que não há nada de mal em trazer à memória, com certa nostalgia, as perdas havidas ao longo do caminho, já que contribuiram, e muito, para nossa têmpera e amadurecimento.

Quanto aos filhos, encaremos a realidade, são um bom exemplo disso: Filhos são maravilhosos, ou melhor, a existência de filhos é uma dádiva, mas não elimina o fato duro e real de que eles, num determinado momento da vida, consideram você um traste, um errado, um ultrapassado.

Quando são pequenos, nos consideram heróis. A partir de sua adolescência, nossas falhas são valorizadas e, na maioria das vezes, nos tornamos verdadeiros "bandidos", e se afastam, e nos ignoram. Não é só a ficção da música quem diz: "Pai, você foi meu herói, meu bandido"... Raros os pais que não ouviram isso.

Por uma razão ou por outra deixamos de ter explicitado o afeto dos filhos, e em troca, desrespeitosas grosserias por gestos e palavras, o descaso, e até um certo desprezo e abandono. Não nos ligam mais, ou, se ligam, não é com a única intenção de saber como estamos (aliás, nem perguntam como estamos), mas porque necessitam de algo que temos, podemos, ou pensam que podemos fazer. O amor está lá - latente - mas só se manifesta o rancor, a decepção que causamos, apesar das melhores das nossas intenções.

Com os netos, a coisa muda um pouco de figura. É como uma segunda chance que a vida nos dá. Não há a mesma obrigação em educá-los, em criá-los. Mas, isso é uma outra história e não vem ao caso me estender sobre isso agora.

Encaremos a realidade, como adultos que somos. As perdas existem, quer queiramos ou não. As tristezas também - elas decorrem disso, e não devem ser camufladas pela falsa pressuposição de que "tudo vai bem", "pensar positivo", como querem que creiamos as doutrinas de auto-ajuda.

Claro que não há nada de errado em pensar positivo - e eu penso no lado positivo de se desejar o melhor, e de lutar, a cada dia, por isso - é o que faço sempre, embora possa não parecer. Só não finjo que tudo está bem. Procuro ser sincero, de coração aberto. Esta foi a proposta da criação do "O Centauro".

Entendo e agradeço as doces palavras de carinho e até de certa preocupação dos amigos, mas, apesar dos meus textos e pensamentos serem saudosistas, angustiados e nostálgicos lamentos, no fundo, e ao final, sempre trazem uma palavra sincera e positiva de esperança.

Vejo a vida se esvair aos poucos... a cada dia... todos os dias, a "mola do relógio" se enfraquecendo, cansando, mas, acreditem ou não nos meus propósitos e na honestidade das minhas intenções, nunca perco e nunca perdi a esperança de encontrar "um caminho melhor", de preferência (apesar de já me terem dito que vai acontecer o contrário), ao lado de alguém - aquele certo alguém - que eu ame e que me ame, como ninguém, até o fim de nossos dias.

Seguirei assim, até o fim - eu e minha teimosa e fiel esperança, grande amiga, que vai morrer comigo.

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34 Comentários:

Blogger ana disse...

RECUERDO DE UN OLVIDO

Se agrandaban las puertas. Yo gigante,
con el recuerdo de mi olvido dentro,
atravesaba las estancias,
golpeando las paredes sordas.

¡Qué collar interior en mi garganta
de palabras en germen, de lamentos
que no podían salir, que se estorbaban
en su gran muchedumbre!

¡Cuánto tiempo de olvido incomprensible!
Siempre ella en su ventana.
Su ventana entre dos nubes
-una y ella- siempre.

Y yo distante, agigantado, loco,
con el recuerdo de mi olvido dentro,
pesándome en el alma su naufragio,
agarrándose, hundiéndome,
en un espeso mar de cielos grises.

Manuel Altolaguirre.

Dispuesta tu esperanza, sostiene el timón con brazo firme walmir,
un beso, estás guapo en tu foto madrileña,
ana.

15 de janeiro de 2008 às 06:25  
Blogger Anne M. Moor disse...

Walmir: Força é necessária na caminhada de uma vida... Mas como dizia minha avó (não me bate :-)):
"To take things as they be -
That's my philosophy
No use to holler, mope or cuss
If they was changed
they might be wuss."

15 de janeiro de 2008 às 08:59  
Blogger Jorge Lemos disse...

Reflexão sobre um tema fixo após consultar o oráculo:
Sobre a Esperança!

Se grande é a terra, maiores são os sonhos.
Creio que, pela experência já vivida, você traz um embornal repleto de sementes. Lance-as à terra. Uma pródiga colheita se avizinha.

15 de janeiro de 2008 às 09:03  
Blogger Walmir Lima disse...

Estimada Ana,

El bueno de los Blogs es la gracia y el privilegio de convivir con personas ricas como tu, que siempre nos dan en retorno, como recompensa, un arte mayor.

Gracias por tus palabras y por el lindo regalo del precioso texto de Manuel Autolaguirre.

Una perfecta interpretación sobre el tema.

Un gran beso.

15 de janeiro de 2008 às 10:44  
Blogger Walmir Lima disse...

Anne,
Tua amizade e afeição me ninam e envaidecem.
Um beijo grande.

15 de janeiro de 2008 às 10:46  
Blogger Walmir Lima disse...

Querido Jorge,
Teu berço acolhedor é sempre fonte de rica sabedoria e conforto; Teus conselhos, sábia direção;
A busca do Oráculo, prova de amor e carinho.
Meu abraço afetuoso.

15 de janeiro de 2008 às 10:51  
Anonymous Anônimo disse...

quanta riqueza de informações, quanta sinceridade em cada frase, quanta vida real, vivida e sentida! excelente! viva o viver nosso de cada dia!

15 de janeiro de 2008 às 11:56  
Blogger ana disse...

Gracias Walmir,
escuchaba "aquerella"
...
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel,
num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.
Vai voando contornando a imensa curva norte sul.
Vou com ela viajando, Havaí, Pequim ou Istambul.

Pinto um barco a vela branco navegando.
É tanto céu e mar num beijo azul...

beso azul,
ana.

15 de janeiro de 2008 às 13:12  
Blogger Walmir Lima disse...

Olá, Clarisse. Que bom tê-la por aqui, com toda tua clareza e maturidade.
Realmente amiga, esse Blog tem sido para mim um belo complemento de terapia.
Sei agora que, por ter entrado na chamada "terceira idade", estou passando por uma fase melancólica de fortes conflitos existenciais internos e isso está se refletindo em meus textos, que ficaram mais 'carregados'.
Mas digo a você: como é bom poder falar aberta e francamente, e, principalmente, com coragem, sem hipocrisias sobre esses temas que tanto nos afetam.
Um beijo

15 de janeiro de 2008 às 13:36  
Blogger Walmir Lima disse...

Estimada Ana,

Me hiciste llegar a las lágrimas con tu precioso poema, "Levantando Anclas", que publicaste ayer y que se acopla tan bien a estos dos ultimos posts que yo publiqué.
'Levantando Anclas' es una obra prima.
Gracias por la musica y
Otro beso azul.

15 de janeiro de 2008 às 13:40  
Blogger A.Tapadinhas disse...

Esse aparente desencanto é uma mensagem de esperança para quem, como eu, já ultrapassou a idade das borbulhas. Disse Pessoa:
Aproveitar o tempo!
Desde que comecei a escrever passaram cinco minutos.
Aproveitei-os ou não?
Se não sei se os aproveitei,
que saberei de outros minutos?!
Abraço sem borbulhas. :)
António

15 de janeiro de 2008 às 16:19  
Blogger Unknown disse...

rsrsrsr, vou repetir o que te disse no domingo. "Eu que reclamava que não tinha sapatos, encontrei alguém que não tinha pés."
Seu alguém vai aparecer.
beijokas enormes no seu coração

15 de janeiro de 2008 às 21:03  
Blogger  disse...

Walmir:
Querido, vc é especial...

Todo homem deveria ser:
Tão bonito quanto sua mãe o vê.
Tao rico quanto seus filhos o consideram.
Tão conquistador quanto sua esposa o imagina.
Tão bom de cama quanto ele próprio se julga.

Não sei porque contei essa piadinha infame (e fora de hora)aqui.
Foi pra fazer vc rir. Consegui?

Beijao.
Lú.

15 de janeiro de 2008 às 22:07  
Anonymous Anônimo disse...

Finalmente fiz as pazes com meu computador...ufa!

Gostaria hoje de ser uma escritora, para saber me expressar com clareza, melhor ainda se alem de tudo fosse poeta, que sabe como dizer o que parece indizível.

Não sendo, lanço mão de parte de uma crônica de Rubem Alves, que assim como tantos outros, me foi apresentado por você:

“... dentro de nós existe um outro mundo que está fora do tempo. Na memória ficam guardadas as coisas que amamos e perdemos. Não existem mais, no mundo de fora. Mas são reais no mundo de dentro.”

Tenho aprendido, que não negar nossas perdas, fragilidades e tristezas mais profundas nos dá o suporte para sermos o que somos na essência: frágeis, fortes e adoráveis...assim como você.

Para sempre "lá"!
Bjo
Angela

15 de janeiro de 2008 às 22:32  
Blogger Walmir Lima disse...

Meu amigo António,
Esse meu Blog me tem dado a alegria de ter pessoas tão gratas como companheiros e assíduos frequentadores, como você - um artista primoroso, cujo Blog "Sem Margens" fiz questão de incluir nos meus favoritos.
Um abraço fraternal.

15 de janeiro de 2008 às 23:33  
Blogger Walmir Lima disse...

Aline,
Usando tua "deixa", aproveito para dizer que posso não ter sapatos e nem mesmo pés, mas, me comprazo em poder dizer que não me faltará nunca o amor das minhas amizades.
Um beijo.

15 de janeiro de 2008 às 23:37  
Blogger Walmir Lima disse...

Angela,
Que bom que você voltou. Já fazia tempo que estava 'sumida'.
A interação existente em nossos Blogs nos tem enriquecido mutuamente.
Portanto, eu também tenho aprendido muito. Creia.
A vida é um eterno vir a ser.
E 'ser' é um eterno aprender...
Uns com os outros.
E você tem cumprido sua parte de forma muito generosa, com teus posts e comentários, sempre com 'aquela' centelha dos iluminados.
Um beijão.

15 de janeiro de 2008 às 23:47  
Blogger Udi disse...

Bendita teimosia!
:)

16 de janeiro de 2008 às 12:23  
Blogger Flavio Ferrari disse...

Caro amigo Walmir,
Permita-me corriji-lo ... a vida não se esvai aos poucos ... ao contrário, ela se acumula enquanto você pratica o seu hobby predileto, a busca da companheira perfeita.
Se está bom para você, então está bom para mim também.
Mas se não estiver, mude de hobby.
Beijão.

17 de janeiro de 2008 às 00:26  
Blogger Ernesto Dias Jr. disse...

Duas vozes aqui encerram sábios conselhos, Walmir: As do Jorge e do Flávio. Escute-as bem.
Quanto à colheita, tenho razões concretas para crer que de fato se avizinha. Ou estou ficando maluco?

17 de janeiro de 2008 às 09:38  
Blogger Walmir Lima disse...

Amigos Flávio e Ernesto,

Que "hobby" que nada, meus amigos.

Quem realmente me conhece sabe disso: Essa busca é tão séria que peço até inspiração Divina.

E quando encontrar, a vida não se esvai... ex-vai (pelo menos pro brejo).

17 de janeiro de 2008 às 13:38  
Blogger vittorio disse...

É teimosa por ser esperança.
É a lição mais simples da vida, viver é um ato de esperança.
Se assim não fosse, os dias seriam infindáveis retornos a mesmice.
Sem medo de buscar viver os sonhos até se tornarem realidades, boas ou más não importa. Haverá sempre um amanhã no qual se renova a esperança.

17 de janeiro de 2008 às 20:23  
Anonymous Anônimo disse...

só não me fez chorar pq as lágrimas se esgotaram por esses dias...
vou te contar um causo:
outro dia, por conta da chuva, não consegui ir embora e liguei pro meu pai, que estava num shopping aqui perto. decidi encontrar-me com ele para "darmos um tempo" para a chuva. Fomos ao cinema assistir "O suspeito" (dos que em cartaz, parecia o melhor para o nosso gosto comum - filmes policiais).Dramático "às quedas"! (como diz um amigo do Nordeste) Fala muito dessa relação "pais e filhos".
Na saída, eu e ele, com os olhos inchados. Dei-lhe um abraço, que ele não soube retribuir, acho que por conta de sua própria criação. Eu tb não sou lá a filha mais afetuosa do mundo. Às vezes ele é meu herói e às vezes penso que ele podia ter sido diferente. Mesmo com o "não-abraço" de retorno, sei que ele não o fez porque não sabe mais como... "Ela já está tão grande", ele deve pensar...
É isso... A gente perde algumas coisas pq o outro perdeu também... A gente não sabe quando nem como...
Acho triste, mas real... E como já disseram, a gente só descobre depois... tarde demais? Nunca!
(sorry pelo longuésimo comentário... Bjão!)

18 de janeiro de 2008 às 08:56  
Anonymous Anônimo disse...

Papitoooo, eu como a mais interessada no assunto entendo sua esperança de hj e a falta dela de sempre. Meu amor vc foi, vc é, e sempre será meu eterno herói, a minha alegria, meu refúgio, meu amor, meu amigo, MEU PAI HERÓI, sempre te chamei assim..rsrs
Mas como todo herói vc é de "carne e osso" é de verdade e é cheio de imperfeições onde muitas vezes herdamos, não é mesmo?
Qdo sabemos q amamos alguém de verdade, leva tempos, requer maturidade, e como não minha maternidade? É assim q percebemos q apesar dos pesares amos incondicionalmente, como fazemos com os nossos filhos, nós filhos, ou melhor eu filha faço, mas talvez nem tds saibam se expressar com carinho como eu... T entendo, T amo e às vezes ao invés de olhar pra si e sentir suas mágoas, se pergunte e queira entender a verdade do por que!

Bjxxxxxxxxxx meu herói bandido, mais herói do que bandido, mas como saber ser herói sem conhecer a essência do bandido?

18 de janeiro de 2008 às 18:57  
Blogger Walmir Lima disse...

Angela, minha filha,

O bom de sermos sinceros, autênticos é percebermos que, mesmo escrevendo torto, e por linhas tortas - já que não somos "Êle", não é mesmo? - somos entendidos e, assim, atingimos nosso objetivo.
Eu consegui isso hoje, agorinha mesmo, minha filha. Pelo menos com você.
Ter conseguido que você também 'se abrisse", se visse como filha e se visse como mãe, valeu toda minha teimosia e valeu por eu ter exposto tanto meu coração, como fiz e tenho feito, independentemente de quem está lendo e "vendo" minhas entranhas.
Heróis ou bandidos, não importa. O que importa é o amor que sentimos.
O que importa é expressá-lo sempre e sempre... recíproca e incondicionalmente.

Te amo.

18 de janeiro de 2008 às 19:40  
Blogger Walmir Lima disse...

Vittorio,
Teus comentários sempre enriquecem nossas postagens e enchem de conforto e sabedoria o nosso coração.

Tua amizade é mais um tesouro que esse convívio me proporcionou.

Um forte abraço, amigo.

18 de janeiro de 2008 às 19:50  
Blogger Walmir Lima disse...

Érica, querida,

Teu comentário não foi tão longo assim. Nunca é.

Para mim, foi como um longo e afetuoso abraço, que recebo com todo carinho e respeito.

Nele, percebo todo teu amadurecimento e a bela moça que reside em teu interior.

Um abração,
Walmir

18 de janeiro de 2008 às 19:56  
Blogger vittorio disse...

Meu caro amigo, ao ler o comentário de tua filha e sentindo a intensidade das palavras, revivi os momentos com a minha amada filha Daniela, com quem menos vivi e mais tive atritos em minha vida.
Acho que ela nunca perdou a minha separação ou talvez não tenha perdoado a minha constante ausência.
É bom perceber que há pessoas com tamanha sensibilidade e desprendimento, que abrem seu coração virando-se do avesso para gritar bem alto que não podemos perder a espernça de vivermos a felicidade.

As lágrimas que brotaram levaram consigo o orgulho e a mágoa deixando o gosto de sentir-se pai mesmo distante.

Grato pela belissima lição

18 de janeiro de 2008 às 20:20  
Blogger  disse...

Walmir:
Como é bonita essa transparência , sem medo nenhum de parecer piegas.
Como ensina.
Homem de coragem!
Reitero minha admiração.
Lú.

18 de janeiro de 2008 às 22:22  
Blogger Jorge Lemos disse...

Há uma certa passagem que a história diz: "Venho só para instruir e consolar os pobres deserdados. Venho dizer-lhes que façam dos seus desejos os instrumentos de consolidação das suas vidas." Digo:
Verga o junco que não ee não rompe ante o mais forte vendaval; já o carvalho, tão alto, tão belo,
pelo sopro até de uma mansa brisa pode perder seus galhos, não suas raízes.
O poder do homem é ilimitado quando ele persegue seus sonhos.
Os filhos? Como diz Gibran: "sois o arco, eles as flechas".
A reflexão maior se instala ali, no amanhã,
quando o tempo se incumbe em dar a flexa a vontade de se apoiar, de novo, no arco.
Vi aqui uma coisa maior; pelo amor
a construção de um ideário de solidariedade que se se vê todos os dias: este sentimento nivela todos os seres.

Meu oráculo hoje me diz: Buscais a luz? Olha o teu interior; uma luz maior se aloja em seu peito, é a vontade de amar, instrumento que nos faz percorrer tantos outros caminhos em busca de uma rota segura para aguardar o fim.

Sim: aqui está escrito!

19 de janeiro de 2008 às 11:32  
Blogger  disse...

Jorge:
Não sei o que é melhor em vc:seu talento ou sua sabedoria.
Sei que ADORO o fato de vc ter cruzado meu caminho...
Me fez chorar mais uma vez grande homem.
Um forte e demorado abraço.
Lú.

19 de janeiro de 2008 às 12:18  
Blogger Walmir Lima disse...

Amigos,

Difícil desatar as palavras apertadas nesse nó de emoção que sinto na garganta.

Só que, desta vez, emoção feliz, para dizer da recompensa que tem sido viver cada segundo ao lado de seres como vocês - certeza de evolução, nunca tão clara, nessa passagem por aqui.

19 de janeiro de 2008 às 13:12  
Blogger Ernesto Dias Jr. disse...

Walmir:
Consegui disfarçar bem a emoção que senti ao ler a carta da sobrinha no teu celular, lá no clube, não consegui?
Pois não consigo agora.
Benditas as Angelas, Carolinas, Beatrizes, Danielas e Alines que povoam a "velhice" de seus pais, conflitos ou não...

20 de janeiro de 2008 às 05:57  
Blogger Maria disse...

"..ao lado de alguém - aquele certo alguém - que eu ame e que me ame, como ninguém, até o fim de nossos dias"
Não existe livro de auto-ajuda para quem não tem limites no coração...O amor, este amor que geme na alma e doi na garganta, é que nos torna únicos, capazes de ver e reviver sem medo.
As dores,de tão vivas se permeiam e de tão belas se confundem.
Ser feliz é mera consequencia.
Beijos

20 de janeiro de 2008 às 10:07  


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