No Camarim da Vida
© Walmir LimaNo Camarim da Vida
Perceber-se
No espelho
É como lavar
O rosto
Dia a dia
Para retirar
A maquilagem
E remover
A pintura
Revelando
Aos poucos
As marcas
Do tempo
Que afloram
Desnudas
Por debaixo
Do semblante
Sorridente
Do palhaço
Perceber-se
No espelho
É como lavar
O rosto
Dia a dia
Para retirar
A maquilagem
E remover
A pintura
Revelando
Aos poucos
As marcas
Do tempo
Que afloram
Desnudas
Por debaixo
Do semblante
Sorridente
Do palhaço
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9 Comentários:
lindo e verdadeiro...um ano cheio de amor e luz à você...bjs...cléia
Walmir,
Você retrata a verdade, nua e crua, como poucos! Muito bonito o poema.
Feliz Ano Novo, muita luz, paz e amor.
Beijos
Paquita
Maria Cleia,
Grato pela visita e pelos votos carinhosos que retribuo com a você e a todos os seus familiares e entes queridos.
Um beijo,
Walmir
Paquita,
Feliz Ano Novo!
A figura do Palhaço, para mim, é uma figura cheia de simbolismos.
É a personagem que bem representa nossa vida - que faz sorrir, na maioria das vezes, querendo chorar.
E, por debaixo da "pintura", que nós mesmos fazemos, reserva a realidade, nua e crua, que só o "espelho" da nossa vida revela.
Um beijo,
Walmir
Escreveu Eça de Queiroz: "Sobre a nudez crua da verdade, o manto diáfano da fantasia".
Gloriosas palavras no seu poema, em que as rugas do tempo afloram a etérea face do palhaço, sempre sorridente...
Esperemos que este ano nos traga motivos para sorrir...
...de verdade
...sem mantos
...mesmo diáfanos!
Abraço,
António
E o tornam autÊntico!
beijão Walmir, voltei :-)
Walmir
Vi-me!
O camarim plantado
sobre rodas de um reboque
mascara sendo arrancada
a contra-gosto
Perdi-me
entre os risos
das crianças
e apulpos
de corações emperdenidos
Foi o velho Piolim
que me disse um dia
"A mascara que uso
traduz o sonho
de um dia
alegrar meu peito
é sempre duro carregar
um amor desfeito
Belo momento o seu
Abraços
Lemos
Todos llevamos una máscara puesta, tanto si es como de payaso como de cualquier otra cosa, el caso es disimular aquello que de otra manera nos delataría dejándonos expuestos a los demás y claro, eso no nos gusta porque nos hace vulnerables. Nos expone al
dolor. Y cuánto tememos al dolor! y mucho más a que se nos note!
Un bonito poema, hecho con amor. Hurra por las palabras que siempre tienen ganas de salir, ganas de mostrarse como son, no ganas de esconderse detrás de una máscara.
Un beso gauche Walmir,
ana
Walmir, no camarim da vida, as vezes falta maquiagem para nos camuflar, e assim enfrentá-la...
É triste saber que precisamos fingir de palhaços, para que ninguém veja nossas lágrimas...
´Triste, mas tão real!
Um beijo carinhoso.
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9 Comentários: