(Mário Quintana)

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Contemplação

© Walmir Lima

Contemplação


Recentemente estive, por várias horas, diante de algumas obras de Michelangelo e não poderia deixar de concordar tanto com Boccioni:


Em Michelangelo, a anatomia se torna música sublime.

Nele, o corpo humano é material quase puramente arquitetônico.

Nos afrescos e nas estátuas, os corpos são movidos para além de seus porquês lógicos.

As linhas melódicas dos músculos seguem as leis musicais, e não as leis da lógica representativa.

Em Michelangelo o mármore e as pinturas adquirem o calor da vida.



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