Pais e Filhos
© Walmir LimaWalmir, com um ano
Este último Dia dos Pais me serviu para muitas coisas, principalmente para refletir sobre a vida – a minha vida.
Como não me acontecia há muitos, muitos anos, me vi pensando em meu pai – o pai que nunca conheci. E senti saudades de algo, ou melhor, de alguém que nunca tive.
Pode isso?
Não pode, mas foi assim que senti. Queria voltar no tempo e ter apenas um ano de vida.
Como falei na postagem anterior, aquele texto era muito do que eu gostaria de ter dito para ele.
Mas, no fundo, no fundo, talvez fosse, isto sim, tudo o que eu gostaria de ter ouvido. E não ouvi. Claro está que algo se perdeu no caminho, apesar de todo esforço.
Aliás, esse Dia dos Pais serviu para me mostrar a realidade das coisas, que a gente faz de conta que não é verdade.
Eu queria e esperava ouvir coisas bonitas nesse dia, mas, em realidade, metade dos meus filhos nem sequer telefonou. Com certeza tinha coisa melhor para fazer num Domingo.
Mas valeu. Valeu para me lembrar da seguinte definição a respeito:
“Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem.
Isso mesmo!
Ser pai (ou mãe) é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.
Perder como, se não é nosso?
Recordam-se: Foi apenas um empréstimo!!!”
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Marcadores: Crônicas
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